Almocei na faculdade. Queimei a língua na sopa =/ E tinha bolo com cobertura de chocolate de sobremesa =)
A tarde fomos ver o Casamentos de Santo António, que é um casamento comunitário na Sé...
E também teve a reunião dos noivos que estavam fazendo 50 anos de casados.
Tinha uma banda, um monte de carros antigos esperando na porta da igreja e uns tuk-tuk.
A noite fomos na Avenida da Liberdade assistir o desfile das marchas populares. São grupos, cada um de um bairro, cada um escolhe um tema, fazem os figurinos, acessórios e coreografias. Tinha carnaval só que em uma escala menor e mais (bemmm mais) simples. E tinha até a ala das crianças. Cada grupo abria com um casal de adultos e um casal de crianças, uma banda e aí vinha os dançarinos. Sempre tocava a marchinha que diz "cheiro bem, cheira Lisboa", uma coisa que não faz sentido se cantar em junho, que é mês de festas com a sardinha de símbolo, afinal a cidade fica fedendo a sardinhas :S
Os eventos daqui são bem interessantes e o bom é que sempre tem algo e para todos os gostos, sempre tem opção do que fazer, fica em casa quem quer. O grande problema é a organização, principalmente com relação a transporte.
Para ir para a Sé a tarde peguei metro da linha azul, porque a amarela e vermelha estavam interropidas por tempo indeterminado e a verde não tem aqui perto. Quando desci na estação para pegar o eléctrico que descobri que ele não iria passar. Voltei para a linha azul e desci em outra estação para pegar um ônibus. Quando cheguei no ponto e o ônibus chegou descobri que ele havia mudado o trajeto hoje por causa dos desvios feitos na cidade por causa das celebrações de Santo Antônio. Então tive que ir a pé =/
E para voltar pro alojamento hoje de madrugada fiquei mais de meia hora no metro, passou 2 metros lotadíssimos, algumas pessoas se enfiaram dentro desesperadas. Esperei o terceiro (e último) quando chegou a porta parou bem na minha frente, vi que estava super hiper mega lotado, então já peguei o celular para ligar para Aline e já estava planejando como chegar lá e dormir por lá mesmo. Até que a porta se abriu na minha frente, quando percebi eu estava sendo empurrada, esmagada, socada e já estava dentro do metro, quase sem respirar e sem poder me mexer. Sorte que eram apenas 2 estações. Se a intenção era que nos sentíssemos como as sardinhas enlatadas, conseguiram!
Eu já estava com frio, fome, sede, sono, cansada, dor no corpo todo e ainda com raiva da bagunça.
ps: Acho um absurdo a falta de organização com relação aos transporte aqui. Tem tudo para dar certo, só falta pensar um pouco. Todos os feriados o trem faz greve. Direto tem greve de metro. Quando tem evento (que é óbvio que vai haver muito mais gente que o normal num determinado horário e trajeto) nunca aumentam a frota ou horário. Isso é ridículo!
ps2: Passei o dia dos namorados sem namorado =(
#109º dia na Europa
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